terça-feira, dezembro 20



Eu queira / perceba / aceite / entenda ou não, o ano está acabando.
Onze dias, só. E mais nada.
Depois disso, passado. Poeira na estrada.
Doze meses. Trezentos e sessenta e cinco dias. Oito mil setecentas e sessenta horas. Quinhentos e vinte e cinco mil e seiscentos minutos. Trinta e um milhões quinhentos e trinta e seis mil segundos. E por aí vai.
E ainda foi pouco. Para tanto que havia para ser vivido. Porque sempre há.
A vida é infinita, sempre. Ainda bem.
Por mais que se viva, por mais que se faça, por mais que se sinta. Sempre há mais.
E isso me deixa feliz pra burro.


Imagem: http://buscandoestrelas.weblogger.terra.com.br