segunda-feira, janeiro 30



Cá estou eu, no meio de tanta coisa.
Tanta coisa acontecendo, de repente. Coisas que busquei e idealizei por muito tempo. E agora estão se tornando realidade. Realidade boa, cheia de expectativa e vontade.
Um caminho que estou descobrindo o prazer de trilhar, passo por passo.
Sei que tem muita coisa boa me esperando por aí. Eu sei.
Basta que eu me disponha a pôr o pé na estrada e ir atrás. De verdade.
É acreditar que eu posso e botar a mão na massa.
Essa última parte não me assusta, não. Que vontade e energia é o que não me falta.
Eu gosto e acredito no que faço. Senão, não faria.
Mas acreditar. Em mim.
É nessa parte que eu às vezes encrenco.
Só que não estou querendo encrencar mais, não. Já chega.
Que de insegurança eu já estou até a tampa, e não há mais lugar para ela no que eu pretendo ser daqui por diante.
Sinto muito, mas não tem.
É chegada a hora da despedida.
Não sei se posso dizer que foi bom enquanto durou. Convivemos juntas por anos a fio. Mas em processos dolorosos, complicados.
Seria injusto dizer que nada aprendi com ela. Aprendi, e muito.
Eu e minha insegurança. Inseparáveis, por muito tempo.
Agora, já não. Já não dá mais. Já não quero.
De hoje em diante, declaro minha independência. Preciso pelo menos tentar. Dar meus passos sozinha.
Antes só, afinal.

sexta-feira, janeiro 27

a filha da mãe

Mãe. Amiga. Companheira. Proteção. Apoio. Suporte. Porto seguro. Referência. Oposição. Ajuda. Palavras. Amor. Calor. Aconchego. Vida. Papo. Crescimento. Liberdade. Possibilidade. Risada. Encorajamento. Empurrão. Sonho. Realidade. Esperança. Idealismo. Delicadeza. Sorriso. Brancura. Pureza. Infinito.

Bife de soja. Bombocado. Bolo de chocolate. Bom dia sol, bom dia flores, bom dia todas as cores. Pinheiros (o bairro). Meditação. Homeopatia. Chá com leite. Restaurante chinês aos domingos. São Sebastião. José Mauro de Vasconcelos. Cachoeira. Rede. Sorvete por quilo. Tarde em Itapoã. Paulista e Consolação a pé, à noite. Bagdá Café (o filme). Biquíni cortininha. Picolé tablito. Milton Nascimento. Datilografia. CineSesc. E.T. (o filme). Carlitos. Ópera. Ziraldo e O Menino Maluquinho. Cuba. Col-méi-a. Chatô (o livro). Giz de cera. Romeu e Julieta do Zeffirelli. Parto Leboyer. Rio de Janeiro. Museus, museus e mais museus. Sesc Bertioga. Cine Unibanco no meio da semana. Arroz integral. Simon and Garfunkel. Natação. Pilates. Eu te amo, tu me amas, nós juntinhos nos amamos. Máquina de costura. Sete Minutos (o livro). Sociologia. Billie Holiday. Chá de alho com limão para curar gripe. Boa noite, John Boy, boa noite, Mary Hellen. Biju (tapioca). Gilmore Girls. Cocada de coco queimado. Açúcar mascavo. Sesc Pompéia. Travessia (a música). Sumaré. Jaca. Coccon (o filme). Parque Trianon. Aquário (o signo). Mingau de maizena.

Felicidade. Sorriso. Abraço. Vida. Colo. Cor. Sabor. Contato. Pele. Toque. Cuidado. Prazer. Ar. Respeito. Energia. Carinho. Questionamento. Doçura. Luz. Aprendizado. Caminhada. Divisão. Força. Coragem. Ternura. Beleza. Simplicidade. Inteligência. Autenticidade. Capacidade. Integridade. Sinceridade. Verdade. Honestidade. Transparência. Discussão. Amadurecimento.

Tanta coisa me lembra você. Tanto que você significa. Tanto que me remete a você. Ao que você é para mim. Ao seu significado na minha vida. À sua importância.
Linda, linda. Você. Contraditória, inteira, intensa. Do seu jeitinho, maravilhosa.
Para você, uma nova idade. Novidade. Novinha, em folha.
Um infinito de possibilidades. É o que eu te desejo hoje. O infinito como possibilidade.
Você pode. Porque você é demais. Incrível. Eu mesma às vezes duvido que você exista.
Feliz aniversário. Mãe.
Te amo. Mãe.
Mãe.
Muito.


Imagem: eu e minha mãe na praia de Barequeçaba (São Sebastião) - dezembro de 1982

quinta-feira, janeiro 26

Eu adoro calor. A-do-ro. Conto os meses para a chegada do sol.
Sou uma criatura solar, mesmo. Me alimento de luz e calor. Me revigoro, me abasteço.
Se pudesse escolher, meu ano teria apenas duas estações: primavera e verão. Isso, dividido em nove meses de verão e três de primavera, só para dar uma refrescada.
Tudo fica melhor no calor. É como se o mundo tivesse cara nova. Um mundo novo, fresquinho, colorido. A cada verão.
As pessoas ficam mais felizes, mais abertas, mais dispostas.
Para se vestir, é uma beleza. Basta uma regata, uma saia, uma sandalinha (ou mesmo um chinelo, se você for da turma dos despojados - ou dos desligados mesmo, como é o meu caso) e pronto. Nada de carregar blusas e mais blusas, casacos, guarda-chuva. No calor, eu deixo a chuva me pegar de bom humor. Chego mesmo a achar divertido ser surpreendida por aquelas nuvens carregadas de verão, e acabar encharcada da cabeça aos pés.
Para dormir, fantástico: nada de edredons, cobertores ou mesmo lençõis fazendo peso em cima de você: o travesseiro é o único material indispensável para uma boa noite de sono. Bom, o travesseiro, e uma boa companhia, claro. Porque dormir juntinho pode até dar uma esquentadinha, mas eu não dispenso nem sob o calor mais escaldante.
Para os mais ousados (ou, mais uma vez, mais desligados, como é meu caso) dá até para dar um chega pra lá no pijama. E tem coisa melhor que dormir à vontade, como se veio ao mundo?
O calor é a melhor época pra se fazer regime, porque não dá vontade de comer. No máximo, frutas, sucos, saladas. Nada que faça muita diferença na hora da balança. Comida pesada, gordurosa? Só de pensar, já dá aflição.
No calor, a gente bebe muita água. E água, além de ajudar a emagrecer, faz um bem danado à saúde.
No calor, a gente acorda com vontade de pular da cama para viver o dia. Dá uma sensação irresistível de que tudo é possível. Afinal, com um sol vibrante, poderoso e absoluto brilhando lá fora, o que é que pode dar errado?
No calor, a gente faz atividades muito mais saudáveis. Sai pra caminhar, vai a parques, à praia, dá um pulo na piscina. Até os mais sedentários (categoria na qual definitivamente me incluo) parecem deixar-se contaminar por um desejo incontrolável de movimento, de atividade. Agora, quem é que tem coragem de sair pra dar uma voltinha (ainda que seja no quarteirão) naqueles dias cinzentos, nublados e gelados do meio do inverno? Eu, não.
Banho gelado, sorvete de chocolate, fim de tarde, ventilador ligado, óculos de sol. Ô, coisa boa.
Eu gosto dessa sensação do verão de que o mundo é infinito. Se multiplica. Tudo pode.
Afinal, não existe mesmo pecado do lado de baixo do Equador.
E pobre de quem está perdido lá pra cima.

terça-feira, janeiro 24



É tão bom quando a gente percebe que a vida é simples, e que a gente só complica se quiser.
Quando a gente se redescobre leve, disponível, pronta. Aberta, mesmo. Disposta.
Para botar o pé na estrada e seguir em frente. Sem medo do que vier. Se tiver que vir, que venha.
Tão bom ter de novo aquela sensação de que a gente pode. Que consegue. Que chega lá.
Ainda que demore, porque às vezes demora.
Ainda que doa, porque às vezes dói.
Ainda que canse, porque às vezes cansa.
Mas se vale a pena, a gente caminha. Continua. E ainda bota um lindo sorriso no rosto e muita esperança no olhar.
Que disso é feita a vida. De acreditar que se possa chegar lá. E de curtir o caminho, também.
Cada passo. Cada pedra. Cada gota.
Cada cor que a gente se permita enxergar.
Porque há que se permitir. Sim, essa prerrogativa é nossa.
Senão, não dá jogo. A bola fica parada no meio do campo. Sem graça, sem razão. Sem vida.
Que a vida só existe no movimento. Na dinâmica, no movimento. No som e na fúria.
Nas flores, no vento. Na brisa, na terra. No toque. No risco.
Nos dias que a gente vive, cada um com a sua cara. Com o seu jeito.
Sei lá. É isso, a vida. Acontecendo, assim, de repente.
É louca. É surpreendente. É perigosa. É saborosa.
É simples, quando a gente abre os braços para ela.
É boa.
Sim, muito boa.

quinta-feira, janeiro 19



Às vezes, acontecem certas coisas que nos fazem parar e pensar.
Fazem com que a gente se volte para dentro, que tenha vontade de se encolher num canto e ficar lá, bem quietinho, esperando que cesse aquele aperto doído no peito.
Fazem a gente desejar ardentemente um abraço forte de quem a gente ama, uma mão amiga que nos faça sentir menos sós. Menos impotentes.
Fazem a gente querer ter a palavra certa para dizer. A palavra salvadora. A palavra que possa curar, confortar, apaziguar.
Fazem com que a gente se sinta amedrontado, perdido e atordoado diante de fatos e porquês que não compreendemos.
É que certas coisas na vida não foram mesmo feitas para ser compreendidas ou aceitas.
Elas acontecem, e têm que ser vividas.
Simples assim.
Por mais que não seja.

terça-feira, janeiro 17

Ser mãe é divertido pra caramba porque...

... exercito diariamente os limites da minha criatividade, criando vozes, caretas e movimentos que chamem a atenção e distraiam minhas pequenas em momentos complicados, de sono, irritação ou cansaço;
... as coisas mais elementares parecem adquirir um significado e uma graça totalmente singulares: um sonzinho diferente feito com a boca, um movimento curioso das mãos, uma reles cambalhota de surpresa no colchão ou um sorriso maroto de canto de lábio, pequenos detalhes cotidianos que me fascinam, encantam e enternecem;
... reaprendo a me surpreender e divertir com bichinhos que fazem barulho, piscam luzinhas ou fazem movimentos curiosos, e a achar um barato vê-los repetindo sua cantilena infantil ad infinitum;
... redescubro a magia de encaixar formas em espaços, jogar bolas e vê-las rolar, sacudir chocalhos e me entreter com o barulhinho interessante que fazem;
... acho uma delícia poder acompanhar cada passo de pequenos pezinhos que tem uma vida inteira pela frente;
... sei que a atividade pode até ser cansativa, mas nunca, jamais, em tempo algum, será rotineira ou entediante;
... recrio, infinitamente e a todo instante, músicas, estorinhas, personagens, exercitando ao máximo meu espírito criador, desejando trazer sempre algo novo, que surpreenda minhas meninas;
... posso pegar uma bebê entediada nos braços e sair dançando pela sala, na certeza de que, logo em seguida, verei um gracioso sorriso divertido e sentirei pequenos bracinhos me segurando com força;
... faz a vida mais colorida, mais interessante, mais cheia de som, de movimento, de intensidade;
... relembro a cada dia o prazer de rolar no chão, de rir sem motivo, de gritar sons sem sentido;
... um dia passa a nunca, mas nunca mesmo, ser igual ao outro;
... tenho a sorte de levantar todas as manhãs, ir até o quarto ao lado e ser presenteada com um lindo sorriso de bom-dia, com sonzinhos doces e delicados, com olhares de reconhecimento e carinho que têm o poder mágico de derrubar qualquer mau humor matinal;
... reaprendo a descobrir a mágica da vida nas coisas cotidianas, quando vejo o mundo refletido em quatro lindos olhinhos brilhantes, sedentos e curiosos;
... posso ser criança novamente e voltar a acreditar em papai noel, coelhinho da páscoa e fada madrinha;
... ouço a mesma música incontáveis vezes, sabendo que verei sempre, aos primeiros acordes, o mesmo sorriso de surpresa, a mesma expressão extasiada, a mesma alegria de duas pequenas criaturinhas que se divertem pulando ritmicamente;
... posso curtir o infinito prazer de saborear uma gargalhada que vem sempre fresca, sincera, inteira, não importa quantas e quantas vezes eu repita a mesma brincadeira;
... sinto-me revigorada, rejuvenescida, renovada, cada vez que descubro algo de mim nas minhas pequenas;
... dá um barato melhor que qualquer viagem e que não passa com o tempo;
... revira a nossa vida de cabeça para baixo e, mesmo assim, a gente não trocaria por nada no mundo;
... é simplemente bárbaro, incrível, extraordinário mesmo, que eu possa ver materializado, em duas criaturinhas divertidas e sapecas, o sentimento mais especial, intenso e infinito que já conheci na vida;
... me dá a certeza, a cada segundo, de que eu nasci pra isso;
... me faz crescer, o que também pode ser muito divertido, quando a gente aprende a curtir o processo;
... faz com que eu me compreenda melhor, me redescubra, me reinvente;
... é bom. Muito, muito bom. Infinitamente bom. Obsceno, de tão bom.
Bom demais da conta.

segunda-feira, janeiro 16

para bom entendedor




quinta-feira, janeiro 12

Pimentinhas 'orkutiando'...

Extra, extra!!

Criada comunidade no orkut para as gêmeas mais esperadas de 2005.

Se você conhece, já viu, apertou, chacoalhou, ouviu falar ou conhece quem conhece as pimentinhas... esse é o seu lugar.
Visitem, filiem-se, participem!
Estamos oficialmente abertos à visitação no endereço http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=7726363

PS: ao tio-babão-mor Cris, que criou a comunidade, nosso agradecimento envaidecido e emocionado... uma linda homenagem, adoramos!!

quarta-feira, janeiro 11

Certas pessoas parecem ter nascido com a habilidade inata de jamais ver as coisas pelo lado mais simples.
Sim, creio ser uma dessas pessoas.
Sim.

terça-feira, janeiro 10



"... o mundo vai girando cada vez mais veloz
a gente espera do mundo, e o mundo espera de nós
um pouco mais de paciência ..."


Às vezes eu acho que espero demais. Do mundo, da vida, das pessoas.
Outras vezes, não. Acho que espero na medida certa, exata. Ajuste perfeito.

Às vezes acho que estou andando em descompasso. Com o mundo, com a vida, com as pessoas.
Outras vezes, não. Acho que estou no ritmo, afinadinha, harmônica.

Às vezes acho que tudo o que eu preciso é um bocadinho de paciência. Tranquilidade, para esperar as coisas se encaixarem por si mesmas.
Outras vezes, não. Acho que o caminho é botar o pé na estrada, que esperar não é saber.

Às vezes eu fico numa angústia de desesperar, e não sei o que fazer comigo.
Outras vezes, não. Eu me encanto e abraço a vida. E a recebo com saudades, como quem reencontra alguém querido, após uma longa temporada distante.

Hoje, acordei assim. Querendo respirar e contemplar a vida.
Leveza, tranquilidade, placidez.
Quero mais nada, não.
Pelo menos hoje.


Imagem: http://www.artvest.com
Letra: Lenine, 'Paciência'

mas eu disse, não disse?

Cá estou, de volta.
Eu não disse que era rapidinho?

segunda-feira, janeiro 9

Fechado para balanço













Sem mais, subscrevo-me.
Retorno em breve.
É rapidinho.


sexta-feira, janeiro 6



Saudade;
substantivo feminino 1. sentimento mais ou menos melancólico de incompletude, ligado pela memória a situações de privação da presença de alguém ou de algo, de afastamento de um lugar ou de uma coisa, ou à ausência de certas experiências e determinados prazeres já vividos e considerados pela pessoa em causa como um bem desejável (freq. us. tb. no pl.) (...) *

Um dia longe. Um diazinho, só.
31 horas, agora.

Amor, amor.
Você me faz falta demais.
Demais.

* fonte: Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa

quinta-feira, janeiro 5

40 coisas que eu quero fazer em 2006:

- conseguir dormir, na média, oito horas por dia;
- ficar bastante com o Re, fazer muito carinho, muito amor, dar muito beijo na boca e ter aqueles longos e deliciosos papos que só tenho com ele;
- ler mais Katherine Mansfield, Virginia Woolf e Umberto Eco;
- tirar um tempo para fazer uma viagem de carro com o Re e as meninas e curtir nosso quarteto fantástico;
- voltar para a faculdade, mesmo que aos pouquinhos;
- manter meus armários, mesas e prateleiras um pouco menos caóticos, para não perder coisas importantes;
- encontrar uma nova empregada, que não destrua a casa;
- me reestruturar profissionalmente e consolidar meu 'lugar ao sol' como tradutora;
- dar um jeito nos pequenos detalhes de decoração da casa que estão pendentes, para deixar nosso cantinho mais aconchegante;
- investigar autores de literatura hispano americana que ainda não conheça;
- aprender a ouvir mais e me defender menos;
- ver minhas meninas dando seus primeiros passinhos e falando suas primeiras palavras;
- assistir a todos os DVDs que tenho em casa e ainda não vi;
- beber 4 litros de água por dia;
- ser mais organizada e disciplinada, para não deixar tudo para a última hora;
- escrever meu relato do parto das pimentinhas;
- redescobrir Fernando Sabino e Nelson Rodrigues;
- retomar meus contos esquecidos e escrever novos;
- fazer o que deve ser feito na hora, parar de deixar as coisas para depois;
- aprender a cozinhar algumas coisinhas gostosas para refeições em família;
- levar as pimentinhas ao cinema e ao teatro pela primeira vez;
- perder o 1,5 kg que ainda me falta perder da gravidez;
- caminhar bastante ao sol e fazer mais programas ao ar livre;
- engrenar finalmente as aulas de yoga ou pilates, ou os dois se for possível;
- voltar a estudar canto e música, ou pelo menos a praticar;
- fazer as novas tatuagens que já planejo fazer há um tempão;
- ter tempo para estar com os amigos queridos e bater papo sem compromisso;
- conhecer pelo menos quatro novos - e bons - autores de ficção;
- fazer uma grande investigação do cinema latino-americano recente;
- ter uma alimentação mais balanceada e saudável, de preferência com menos açúcar;
- enterrar de vez a abstinência forçada de teatro e cinema;
- aprender a otimizar meu tempo, para não estar sempre com a sensação de ter pouco tempo para muita coisa;
- comemorar o primeiro ano das pimentinhas junto aos amigos queridos;
- dobrar minha própria teimosia e aprender a ceder;
- revisitar os clássicos de Bergman, Almodóvar e Glauber Rocha;
- tirar alguns finais de semana para curtir meu amor e minhas pequenas em Santos, que eu adoro;
- fazer amor em um lugar inusitado;
- iniciar minhas meninas no mundo fascinante da literatura, contando muitas e muitas estórias;
- dirigir muito ao som de Maria Rita, Fito Páez e Zeca Baleiro;
- ter, de vez em quando, um tempinho para ficar de bobeira, olhar para o teto, dançar pela casa e respirar fundo.

Veremos no que dá.




PS: aos amigos que responderam meu questionamento no texto de ontem, obrigada pela atenção e pelo carinho. a situação ainda não se resolveu, eu ainda não descobri qual a saída, a outra parte envolvida também não. mas temos conversado muito, esclarecido algumas coisas, o que já é um começo. e, por enquanto, me basta a certeza de que estamos caminhando e, mais cedo ou mais tarde, as coisas se ajeitam. se ajeitam, sim.

quarta-feira, janeiro 4



O que é que a gente faz quando está diante de uma situação complicada, que envolve pessoas e sentimentos importantes, e cuja única solução é dar um passo que vai totalmente contra tudo o que a gente acredita? Ou quando está envolvida em uma situação intrincada com outra pessoa, e vê essa situação por um prisma diametralmente oposto àquele pelo qual o outro a enxerga? E quer chegar a uma solução comum, mas não consegue de jeito nenhum descobrir qual seria, por mais que pense e repense, porque qualquer solução considerada agrada um lado e desagrada o outro??
Que fique claro: chutar o pau da barraca, bater o pé no que a gente quer e desistir de resolver não é opção válida. Não nesse caso. Até poderia, se o que estivesse envolvido no dilema não fosse tão importante.
Aceito sugestões.

segunda-feira, janeiro 2



"O ano novo ainda não tem pecados... é tão criança!
vamos embalá-lo... vamos todos cantar juntos, em seu berço, de mãos dadas,
a canção da eterna esperança..."

(Mário Quintana)


Tanta coisa em 2005.
Mãe. A palavra do ano.
Minhas pimentinhas, lindas, lindas. Trazendo uma vida nova, novos olhares, novas possibilidades.
Um novo universo, um novo ser, uma nova vida. Um novo eu. Diferente. Maior, melhor.
Meu amor e eu. Dois que se fizeram quatro. Nossa família.
Um mundo de cores e sabores. E amores.

E agora, 2006.
Com tudo o que a gente quiser fazer dele.
Tudo.
Que venha. Que seja bem-vindo.
Que a gente está aqui para o que der e vier.