segunda-feira, janeiro 30



Cá estou eu, no meio de tanta coisa.
Tanta coisa acontecendo, de repente. Coisas que busquei e idealizei por muito tempo. E agora estão se tornando realidade. Realidade boa, cheia de expectativa e vontade.
Um caminho que estou descobrindo o prazer de trilhar, passo por passo.
Sei que tem muita coisa boa me esperando por aí. Eu sei.
Basta que eu me disponha a pôr o pé na estrada e ir atrás. De verdade.
É acreditar que eu posso e botar a mão na massa.
Essa última parte não me assusta, não. Que vontade e energia é o que não me falta.
Eu gosto e acredito no que faço. Senão, não faria.
Mas acreditar. Em mim.
É nessa parte que eu às vezes encrenco.
Só que não estou querendo encrencar mais, não. Já chega.
Que de insegurança eu já estou até a tampa, e não há mais lugar para ela no que eu pretendo ser daqui por diante.
Sinto muito, mas não tem.
É chegada a hora da despedida.
Não sei se posso dizer que foi bom enquanto durou. Convivemos juntas por anos a fio. Mas em processos dolorosos, complicados.
Seria injusto dizer que nada aprendi com ela. Aprendi, e muito.
Eu e minha insegurança. Inseparáveis, por muito tempo.
Agora, já não. Já não dá mais. Já não quero.
De hoje em diante, declaro minha independência. Preciso pelo menos tentar. Dar meus passos sozinha.
Antes só, afinal.