sexta-feira, março 24

o contrário do medo



Eu vou viver.
É tudo que é preciso, eu vou viver.
Há perigos, eu sei, mas eu vou viver.
Os tropeços são da vida, e eu vou viver.
O que vier, eu vou viver.
Não há o que me proteja.
E se houvesse eu não queria, eu quero viver.
O meu medo, eu aprendo a superar.
Eu questiono, eu hesito, eu cambaleio.
Mas eu sigo. Que esse é o meu sentido.
Posso cair e me machucar, posso chorar e até desesperar.
Mas a volta por cima é sempre o meu modo de recomeçar.
É a vida o que eu quero. Quero as cores, os amores e os poréns. Quero o que estiver aqui e o que estiver além. Quero tudo intenso e claro, quero o fácil e quero o raro, é só assim que eu sei viver.
Sempre e a meu modo, eu vou viver.
Linda, triste, colorida ou como vier.
É a vida, é bonita, e eu vou viver.